É impensável para alguém chegar numa cidade como Berlim no aeroporto sem conhecer nada, ninguém e tampouco sem saber a língua e os códigos visuais dos caracteres do idioma, certo? Sim. Mas quando encontramos alguém de nossa terra, é uma experiência interessante de ser vivida. Ainda mais quando você estudou os símbolos e as linguagens visuais que o design emprega às coisas.
Somos recebidos em Berlim desta forma e nos sentimos como num espaço de 2m², como se estivesse em terra brasilis. Porém, uma terra que se move e observa com naturalidade o mundo externo, com seus códigos completamente estranhos e incomuns ao meu dia-a-dia, mas sem sentir-me num ninho estranho. A sensação era como numa bolha transparente, observando um mundo estranho e admirável, mas sem causar espanto. Após estas primeiras horas de experiência única, observamos os nomes e os sinais estranhos nas sinalizações. Então percebemos a simplicidade dos códigos visuais universais do transporte público, com um design funcional e democrático.
Neste momento percebe-se a importância da sinalização para ir e vir dos lugares com nomes estranhos. A peça gráfica elaborada para comunicar o sistema de transporte integrado é simples e funcional, assim como, o DNA do design alemão. É imprescindível ter um assim como é imprescindível beber água para não morrer de sede.
As placas universais com seus símbolos de metrô e ônibus, comunicam com a mesma simplicidade em meio a mais de 150 estações de metrô – diga-se de passagem primoroso, elegante e com identidade visual. Bem vindo ao design alemão e sua sinalização imprescindível para a sobrevivência.