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Wayfinding: entenda como dar pistas valiosas em direção à mobilidade e consumo

Afinal, o que é wayfinding?

Trata-se de um conjunto de sinalização com pistas constituídas por elementos visuais, auditivos ou táteis que permitem às pessoas se movimentarem dentro de um espaço de maneira segura e informada. Facilita a comunicação entre pessoas e o ambiente, direcionando-as para o consumo ou indicando o melhor caminho para chegarem em seus destinos.
O conceito é aplicado desde o inicio do século, passado pelos ingleses e alemães para facilitar a mobilidade urbana pós guerra. Daí a moda pegou nos espaços corporativos, residenciais, hospitalares, educacionais e de consumo, como shoppings e pavilhões de eventos.
Os princípios do wayfinding:
Segundo um estudo do Instituto MIT, para se ter um sistema de wayfinding eficaz é preciso seguir alguns princípios, detalhadas abaixo.

Criar um identidade em cada local, diferente de todos os outros: é preciso dar a cada espaço navegável uma identidade única onde o indivíduo possa associar os elementos mais próximos com o macro-espaço. E quando se fala em identidade é o que faz parte de um espaço diferenciável de outro.

Use pontos de referência para fornecer pistas de orientação e locais memoráveis: esses pontos podem ter dois propósitos distintos. O primeiro é ser como um ponto para que o indivíduo possa dizer onde está. E o segundo é quando esses pontos tornam-se memoráveis, sendo de fácil reconhecimento para todos.
“Identidade é o que faz parte de um  espaço diferenciável de outro.”
Crie caminhos bem estruturados: quando se fala em caminhos bem estruturados, quer-se dizer em caminhos que são contínuos e possuem um começo, meio e fim, em cada sentido pelo qual é visto. Além disso, devem mostrar um progresso ao indivíduo.
Crie regiões de diferentes características visuais: dentro do macro-espaço, é preciso dividi-lo em regiões com uma identidade distinta das demais, onde cada uma terá um conjunto de atributos visuais característico. As regiões podem não ter limites, mas é consenso que uma determinada área pertence a uma região, e não à outra.
Não dê ao usuário muitas opções na navegação: este princípio indica que o sistema de wayfinding deve ter um caminho principal para que os indivíduos possam seguir.
Utilize pontos de vista de pequisa: por exemplo, um mapa é uma valiosa ajuda à navegação, por colocar todo o espaço dentro de ponto de vista do indivíduo. Com isso, ele pode saber o que está próximo a si (vizinhança), quais os destinos disponíveis, quais rotas ele poderá utilizar, tamanho do espaço, distância até o destino.
Forneça sinais em pontos estratégicos para auxiliar a decisão: estes pontos de decisão são os “locais” onde o indivíduo precisará tomar uma decisão (continuará na rota ou mudará de direção?).
Então é isso. Esperamos que tenham ajudado.
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