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Como evitar perdas humanas através da sinalização contra incêndios

As grandes tragédias relacionadas a incêndio sempre chocam, porque o fogo tem uma capacidade de destruir absolutamente tudo, e em pouco tempo. É um cenário devastador. Além de grandes perdas patrimoniais, há as perdas irreparáveis, que são as vidas ceifadas. Num incêndio, o risco para a vida não está apenas relacionado diretamente ao fogo em si, mas o problema maior é a fumaça tóxica do ambiente, pois a inalação leva rapidamente a óbito. Além disso, as pessoas que ficam no ambiente em que houve um incêndio, tanto os que estiverem trabalhando(sem proteção) quanto os curiosos, correm o risco de adquirir problemas pulmonares crônicos, pois na fumaça há partículas de plástico e outros materiais derretidos que ao entrar em contato com os pulmões, ficam aderidos, causando diversos males à saúde.

Recentemente no Brasil, tivemos alguns casos e os mais impactantes foram: o caso da Boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul; e o caso do Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Os debates sobre as tragédias tratavam de fiscalizações, medidas de segurança, efeitos pirotécnicos em ambientes fechados, negligência, falta de investimento em prevenção, dentre outros temas.

Os motivos que levam a esse tipo de tragédia são inúmeros, muitas vezes há erros sucessivos. Contudo, seguindo a proposta do blog, destacamos dois fatores:

1 – A negligência pode ocorrer tanto por quem oferece o serviço e/ou espaço quanto pelos órgãos fiscalizadores.

Para o empresário ou dono/responsável pelo local, os maiores riscos são a falta de projetos adequados para combate a incêndios – onde equipamentos básicos, como extintores de H2O, gás carbônico e pó químico são subdimensionados -, bem como “economizar” em materiais, treinamento de profissionais e processos. Quando se trata de segurança, economia prediz risco.

2 – Da mesma forma, a comunicação visual dos ambientes também é subdimensionada por desconhecimento dos gerentes e equipes responsáveis pelos espaços ou eventos, que são pressionados por um ambiente mais clean a fim de evitar poluição visual.

Acontece que isso compromete a rota de fuga das pessoas em caso de incêndios. Mesmo que essas pessoas sejam treinadas para evacuação do local, se não houver uma sinalização adequada e, dependendo do grau de incêndio, elas podem entrar em pânico ao tentar sair rapidamente do lugar. Em ambientes de entretenimento isso é ainda mais complicado, pois a carência de sinalização adequada e o tumulto causado por pessoas desesperadas buscando proteção, levam essas pessoas a se refugiarem em espaços confinados (sem saída), causando óbito por inalação de gases tóxicos (como foi o caso da boate Kiss).

Em vista disso, a correta sinalização economiza tempo na desocupação da área em risco, poupando vidas e problemas futuros!

 

Considerando a relevância desse tema, as dicas que damos são:

  • Contratar uma empresa especializada em projetos de dimensionamento para equipamentos contra incêndio;

  • contratar empresa especializada em comunicação visual contra incêndio e pânico, que esteja comprometida em projetar o espaço conforme as normas da ABNT 13434;

  • para empresas pequenas, com orçamento mais limitado, é possível fazer a sinalização de segurança contra incêndio e pânico, posicionando setas, que indicam a rota de saída, a uma altura média de 30 cm do chão (próximas ao rodapé), e a cada 3 metros. É interessante também fazer a sinalização de rota de fuga complementar, colocando a uma altura de 1,20 metros (meio da parede) a cada 5 metros. Além das sinalizações de rotas de fuga (básica e complementar) e placas de SAÍDA acima da porta, é preciso indicar por meio de placas os tipos de extintores, bem como ter placa de alerta para perigo de alta voltagem, ambos alertas posicionados a 1,5 m do chão, no local dos equipamentos. Todo esse material deve ser produzido com sistema fotoluminescente com no mínimo 8 horas de iluminação.

Ideia ao Cubo projeta soluções de acordo com a necessidade do seu negócio, utilizando material cuja estética combina com a proposta do seu ambiente, sem perder as características técnicas exigidas pela legislação.

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